Aldeia do Ledo – Mértola

No seguimento de uma apresentação do Programa de Educação para a Paz (PEP) feita pela facilitadora Ana Maximino na escola onde lecciona, na EB2+3 de Armação de Pera, uma colega entusiasmou-se e solicitou apoio para organizar um PEP na sua aldeia no período de férias, designadamente na Aldeia do Ledo, no concelho de Mértola. Trata-se de um pequeno aglomerado de casas com cerca de 20 habitantes, maioritariamente da terceira idade. A população aumenta e rejuvenesce no período de férias com o regresso dos emigrantes e das pessoas que trabalham nos grandes centros urbanos. Assim, no dia 4 de Agosto, teve início um PEP nas instalações da Associação de Lazer dos Moradores do Ledo, dinamizado pela facilitadora Olga Cipriano.

Eis algumas das expressões registadas:

“Sem paz de espírito não estamos bem connosco e nem com quem nos rodeia”.

“Somos ouvintes sem estudos, mas a nossa essência é pura e humilde e sabemos que o bem está em nós e temos que acreditar em nós e nos outros, só assim somos felizes, tal como Prem Rawat nos transmitiu, somos flores que precisamos de florescer e crescer, em nós e com os que nos rodeiam”.

“Sem dúvida que é muito importante viver o momento do agora, mas infelizmente a nossa mente leva-nos para o amanhã, ou até para o passado”.

“Todos temos possibilidades de escolha e há quem escolha o caminho do bem e do mal, penso que o do mal é sempre o mais fácil e muitas vezes o mais aliciante, mas quando se experimenta o caminho de fazer bem, não queremos outra coisa”.

“A paz é sentirmo-nos de bem connosco em primeiro lugar e depois com todos os que nos rodeiam”.

“Sem dúvida, a semente, por mais pequena que seja, se cuidarmos dela, ela cresce, floresce e podemos dar um leque de oportunidades. Nada como semearmos desde o princípio a semente do amor, para mim a mais importante, a da paz e da compreensão”.

“Gostámos muito de assistir a todos os vídeos de Prem Rawat; não nos disse nada de novo, pelo menos ao povo alentejano, que é um povo humilde e hospitaleiro, mas despertou algumas ideias adormecidas e claro foi um prazer conhecer o embaixador da paz, que nem sabíamos que existia.”

Resumo das actividades no 1.º semestre de 2018

No primeiro semestre, logo no mês de Janeiro demos início a três PEP, na ERA – Comunidade Terapêutica, em Alcanede, para 17 utentes, e dois PEP abertos ao público, nomeadamente a 2.ª edição no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) e a 4.ª edição na Livraria Mais, na Parede.

Os PEP iniciados no final do ano de 2017, quer na Comunidade Vida e Paz, quer no Centro de Acolhimento de Alcântara (Assoc. VITAE) proseguiram em Janeiro e Fevereiro.

Após duas edições na Academia Sénior da Cruz Vermelha da Parede, no mês de Fevereiro teve início um PEP na Academia Sénior da Cuz Vermelha de Cascais, porém, dado que não começámos no início do ano lectivo, o horário que nos foi posivel atribuir não se revelou o mais indicado e, ao contrário do que se tinha verificado na Academia da Parede, a adesão foi diminuta e irregular, pelo que não chegámos a concluir o PEP.

No dia 15 de Fevereiro, a equipa das Caldas da Rainha iniciou dois PEP, um na Associação Foz (comunidade terapêutica), para 20 utentes, no Nadadouro, Caldas da Rainha, e outro na Associação A Minha Casa (comunidade terapêutica), para 20 utentes, em Óbidos.

No mês de Março teve início a 5.ª edição do PEP para utentes da Comunidade Vida e Paz, na Quinta da Tomada, que se prolongou até Junho.

A 31 de Março iniciou-se a 5.ª edição do PEP na Livraria Mais, na Parede.

Em função dos bons resultados do PEP no Centro de Acolhimento de Alcântara, a Associação VITAE decidiu implementar o programa também no Centro de Acolhimento do Beato (em Lisboa). Com início em 9 de Abril, o programa foi facilitado pelo João Manuel Frade e pelo Francisco Delgado.

No dia 13 de Abril iniciámos um novo PEP no Algarve, na Explicar-te, em Armação de Pêra, facilitado pela Carla Serrinha.

A 28 de Abril teve início a 3.ª edição do PEP no ISCSP e a 9 de Maio a 6.ª edição do PEP na Livraria Mais.

A 12 de maio iniciámos um PEP na JRS (Serviço Jesuíta aos Refugiados), em Lisboa, facilitado pelo João Manuel Frade.

A 12 de Junho teve início a 3.ª edição do PEP no Centro de Acolhimento de Alcântara, enquanto que a 22 de Junho teve início a 6.ª edição do PEP para utentes da Comunidade Vida e Paz, na Quinta da Tomada, Venda do Pinheiro, facilitado pelo Rodolfo Macedo Dias e pela Isabel Bravo.

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Relativamente ao Projecto do Bem-Estar e da Paz a decorrer na sede do Agrupamento de Escolas da Cidadela, em Cascais, o programa foi implementado em 4 turmas do 6.º ano (120 alunos), tendo havido no início de Maio uma curta ação de formação  em educação positiva para os professores em causa, ministrada pela Prof. Dra. Helena Marujo.

 

Programa de Educação para a Paz / Cidadãos Séniores

A promoção da saúde, do bem-estar e da paz cobre todas as idades. Para conhecermos melhor a realidade dos cidadãos séniores e para contactar eventuais parceiros para a implementação do “Programa de Educação para a Paz” (PEP) da Fundação Prem Rawat, participámos no dia 11 de Fevereiro na Conferência “Novos Desafios do Empreendedorismo Sénior”, promovida pela DNA Cascais, na qual destacamos a intervenção da Prof. Virgínia Trigo, bem como a do Prof. Luís Jacob, Presidente da RUTIS – Associação Rede de Universidades da Terceira Idade.

Declaração Compromisso para a Paz – Câmaras Municipais

A InterViver subscreveu no dia 30 de Janeiro de 2015 a Declaração de Bruxelas, Compromisso para a Paz.

Cascais tinha sido a primeira Câmara Municipal do país a subscrever a declaração, a 21 de Setembro de 2014, no dia Internacional da Paz.

A Câmara de Oeiras subscreveu a declaração a 2 de Dezembro de 2014.

Por fim, a Câmara de Odivelas subscreveu a declaração a 9 de Setembro de 2015.

 

Estamos em contacto com outras Câmaras com vista a promover a adesão à Declaração de Bruxelas, Compromisso para a Paz.

 

2.º Congresso Português de Psicologia Positiva

A convite da Prof. Helena Marujo e do Pof. Luis Miguel Neto, a InterViver participou nos dias 11, 12 e 13 de Setembro de 2015 no 2.º Congreso Português de Psicologia Positivo, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. No dia 13 tivemos a oportunidade de fazer uma apresentação do nosso projecto e da Declaração de Bruxelas, “Compromisso para a Paz”.

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Educação para a Saúde, para o Bem-estar e para a Paz

A educação para a Saúde, para o Bem-Estar e para a Paz é uma área em que, apesar de alguns esforços concertados, sobretudo na promoção da saúde, existe um universo de coisas por fazer, um espaço imenso para o exercício da cidadania e da participação cívica.

Não existe saúde, sem bem-estar, tal como não existe bem-estar sem sustentabilidade, e nada disto é possível sem paz.

A cidadania (do latim civitas, cidade) corresponde à prática dos direitos e dos deveres de um pessoa num Estado. Tristemente, tornou-se corriqueira a ocorrência de uma sobrevalorização dos direitos e uma visão minimalista dos deveres, que em muitos casos se reduz à obrigação de votar, e, de forma surpreendente, nem a isso.

Não é possível ao cidadão que pretenda manter uma participação cívica acorrer a todos os fogos ao mesmo tempo, mas existem áreas nas quais é possível concliar e congregar esforços com outros cidadãos.

A ideia por trás da associação InterViver desenvolveu-se num grupo de pais ligados à Federação das Associações de Pais do Concelho de Cascais (FAP Cascais) e aos projectos desenvolvidos pela FAP, em colaboração com diversos parceiros, na área da prevenção das toxicodependências (Pontos de Escuta) e da formação parental (Coisas de Todos Nós).

A relação com as escolas. com os professores, com psicólogos, com diversas instituições, levou um grupo de pessoas, mesmo já fora do contexto da FAP Cascais, mas ainda em ligação com esta, apesar de num contexto não concelhio, a desenvolver um projecto de intervenção cívica na área da educação para a saúde, do bem-estar e da paz.

A 18 de  Setembro de 2014, reunimos 16 pessoas na nossa Assembleia Constituinte, na qual foram aprovados os estatutos da Associação e nomeados os respectivos corpos socais.

No dia 7 de Novembro do mesmo ano realizou-se a escritura de constituição da Associação.

Desde então temos vindo a trabalhar diversos projectos que iremos detalhar em posts subsequentes.